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Uso de substâncias nutricionais ganha espaço no cuidado da saúde dos pets


 

Nos últimos anos, cresceu o cuidado dispensado por tutores a seus animas de estimação. Cada vez mais, eles recebem tratamentos semelhantes aos aplicados aos demais membros das famílias. Toda essa atenção reflete em uma vida mais longa, saudável e equilibrada. Uma opção que vem se expandindo é suplementação alimentar que, assim como as medicações, é feita de forma individualizada.

Ela auxilia na dieta, no tratamento e na prevenção de doenças, restabelecendo o equilíbrio bioquímico dos animais. A suplementação deve ser prescrita sempre baseada em indicações e evidências cientificas e na segurança do uso. Ela varia para cada animal, dependendo da idade, raça, espécie, condição de saúde e indicação.

O paciente tem a formulação na dose adequada à sua necessidade, podendo ser administrada em cápsulas, biscoitos, suspensões e outras formas farmacêuticas que facilitem a administração e com segurança na prescrição. Uma vantagem é poder formular apenas um composto necessário ou associá-lo de diferentes maneiras na formulação.

As principais indicações de suplementação, segundo a especialista, são para animais que fazem uso da alimentação caseira, muitas vezes não balanceada corretamente, sendo necessárias adições de substâncias indispensáveis ao metabolismo desses animais. Clinicamente, a suplementação é indicada nas patologias dos principais sistemas orgânicos – como doença cardíaca, hepatopatia e condropatia, e como prevenção. Um exemplo é o uso em animais geriátricos, principalmente com patologia articular degenerativa, e no processo neurodegenerativo.

Com o envelhecimento, a degradação do colágeno aumenta e a síntese diminui, ocorrendo um aumento das doenças osteo-articulares. Nesse caso, segundo a médica veterinária, pode-se fazer a suplementação com condroprotetores, como sulfato de condroitina e sulfato de glucosaminacolágeno tipo II não desnaturado, peptídeos bioativos de colágeno.

Com relação ao processo neurodegenerativo, cães idosos podem apresentar disfunção cognitiva, uma patologia similar ao Alzheimer, para a qual pode-se usar a suplementação de antioxidantes como ácido alfa-lipoico e acetil-L-carnitina. É recomendada também a utilização de vitamina E para proteger as membranas celulares de danos oxidativos, e ômega-3 para auxiliar na manutenção da integridade da membrana celular. Nesse caso temos indicação do ácido alfa-lipoico em cães, mas a substância não deve ser prescrita para gatos, pois há estudos que mostram toxicidade clínica significativa. Também indica a coenzima Q10 e o ginkgo biloba, potentes antioxidantes que podem ajudar a neutralizar radicais livres, auxiliando no tratamento de doenças neurodegenerativas em cães.

Para fazer uma prescrição correta, temos de pensar em todas as variáveis possíveis, principalmente com relação à espécie e, em hipótese alguma, fazer indicação e extrapolação de doses de suplementos humanos para animais, alerta. Existem ainda alguns suplementos que funcionam para sistemas diferentes. 

USO DERMATOLÓGICO

Por ser a pele um órgão com elevada demanda de aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais, a falta ou excesso de nutrientes pode acarretar o rompimento da função da barreira, tornando o animal mais suscetível às infecções e alergias. Muitos casos clínicos podem ser decorrentes do desequilíbrio de nutrientes, agravado pela contaminação secundária da pele por fungos, bactérias, e parasitas, favorecida pelo processo imunossupressivo originado pelo desequilíbrio nutricional.

Um tipo de nutriente importante são os ácidos graxos. Os sintomas da deficiência são descamação (caspa), coceira, hemorragia de pele, pelos secos e opacos, perda da elasticidade cutânea, alopecia, eritrodermia, hiperqueratose e perda transepidermal de água. De acordo com Vanessa, em cães atópicos, a associação de ômega-6 e ômega-3 na proporção adequada ajuda a controlar o prurido por meio da redução da resposta inflamatória. 

SUPLEMENTAÇÃO + MEDICAMENTOS

Na rotina clínica, utilizo a suplementação como aliada no tratamento de diversas patologias, como na cardiopatia em cães e gatos, complementando a terapia medicamentosa. A suplementação pode ajudar modulando os agentes causadores de cardiopatias, retardando sua progressão, reduzindo a quantidade de medicamentos para o tratamento e melhorando a qualidade de vida.

A especialista também faz uso do ômega 3, que mostra ações antiarrítmicas, atribuídas à capacidade de alterar a eletrofisiologia das células cardíacas. O ômega 3 estabiliza a atividade elétrica dos cardiomiócitos, podendo ainda reduzir a pressão arterial, melhorar a função arterial e endotelial e reduzir a agregação plaquetária. Também é aplicada como terapia coadjuvante para doenças inflamatórias, alérgicas, autoimunes, articulares e renais que acometem cães e gatos. Ela ressalta que a melhor fonte de Ômega 3 em veterinária é o óleo de peixe.

Nos gatos, ela afirma que é comum a deficiência de vitamina E quando eles são alimentados com atum por longos períodos. As manifestações clínicas consistem em anorexia, pirexia, hiperestesia, anemia hemolítica, leucocitose e aparecimento de nódulos subcutâneos, de consistência firme, devido à panosteatite.

O QUE FORMULAR?

Sulfato de glucosamina*..........................................................................................................................300mg
Sulfato de condroitina* ............................................................................................................................200mg
Excipiente qsp .................................................................................................................................... 1 cápsula
*uso veterinário.

Posologia: a critério do médico veterinário, administrar 1 cápsula via oral em cães com 10kg, (20mg/kg de condroitina e 30mg/kg de glucosamina). Uso veterinário em cães.

Indicação: tratamento complementar para osteoartrite canina.

 

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