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Síndrome de Cushing em Cães


  

Anna Dudkova
instagram.com/anidudkova
foto: unsplash

 

Assim como no ser humano, o envelhecimento traz, para os animais, uma ampla possibilidade de doenças. No caso de alguns cães, como os das raças poodle, yorkshire, dachshund, boxer e terrier, a síndrome de Cushing – ou hiperadrenocorticismo – é comumente diagnosticada e pode ser percebida quando o animal altera seu fluxo urinário e passa a beber mais água que o habitual. Também evidenciam sinais da doença: queda bilateral e simétrica de pelo e alterações na pigmentação da pele, além de gordura na região inferior do abdome e na altura do pescoço.

 

“O hiperadrenocorticismo é uma disfunção hormonal caracterizada por excesso de produção e secreção do hormônio cortisol, cujas causas são tumor hipofisário ou tumor adrenal, principalmente”, explica a veterinária especialista em endocrinologia e metabologia, Marina Moreira Faria Madeira, de Belo Horizonte (MG). Segundo ela, o tratamento depende da origem da doença.

No caso de tumor na glândula adrenal, é recomendado o adrenolítico mitotano, na impossibilidade cirúrgica. O medicamento, no entanto, requer atenção, pois promove necrose ou atrofia da glândula adrenal e tem como efeitos colaterais a irritação gástrica, vômitos, diarreia, ataxia, letargia, anorexia, hipoadrenocorticismo iatrogênico, além do risco de morte súbita. “Os efeitos colaterais vêm da redução do cortisol a níveis muito baixos. É fundamental, após a prescrição, acompanhar o animal para adequar a frequência e a dose, caso os sinais de intoxicação comecem a surgir”, explica Marina.

 

 Já quando a síndrome de Cushing ocorre em decorrência de tumor hipofisário, trata-se majoritariamente com trilostano. A droga tem menos efeitos colaterais associados, é não-citotóxica e o efeito é totalmente reversível. O fármaco inibe seletivamente a enzima 17 hidroxidesidrogenase, que participa da conversão enzimática na cascata de produção de hormônios esteroides. O medicamento inibe a conversão enzimática e, dessa forma, diminui a produção de cortisol, aldosterona e andrógenos adrenais. No entanto, o uso em pacientes com tumor adrenal pode estimular o crescimento do tumor e diminuir a expectativa de vida pós-diagnóstico. Também não elimina efeitos colaterais como vômito, diarreia e inapetência. Normalmente é necessário realizar ajustes de doses, sendo primordial o uso do medicamento manipulado.

 

Como todo medicamento e protocolo terapêutico, as indicações e aplicações variam de acordo com cada caso e a utilização somente mediante prescrição médica veterinária.

 

Se seu pet apresenta o seguintes sintomas procure um médico veterinário:

 

- Urinar em excesso;

- Tomar água em excesso;

- Apetite voraz;

- Perda de pelo;

- Fraqueza muscular;

 - abdômen pendular;

 - respiração ofegante;

 - Pele fina;

- Infecções de pele;

-  Letargia.

 

Victor Tavares (65) 99974-0161, nosso Representante Comercial Veterinário, está à disposição  para tirar todas as suas dúvidas.

 

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