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Reforço no cuidado à saúde


Brasil deve ter, até o fim de 2019, consultórios em 3 mil farmácias.

O papel do farmacêutico no cuidado à saúde ganha cada vez mais protagonismo no Brasil. A expectativa do Conselho Federal de Farmácia (CFF) é que, até o fim de 2019, 3 mil farmácias tenham consultórios. “Hoje são 2,7 mil farmácias com consultórios e 7 mil farmacêuticos que atuam na assistência aos pacientes, o que representa um avanço nunca imaginado”, afirma o presidente do CFF, Walter Jorge João.

Esse resgate é resultado das resoluções CFF 585 e CFF 586, de 2013, a da prescrição farmacêutica por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Farmácia. “Com a resolução nº 585/13, foi instituído o consultório, que é o lugar de trabalho para atendimento de pacientes, familiares e cuidadores, onde se realiza com privacidade a consulta farmacêutica”, afirma Walter Jorge João. Ele lembra que o local pode funcionar de modo autônomo ou como dependência de hospitais, ambulatórios, farmácias e unidades multiprofissionais de atenção à saúde.

No ano passado, foram realizados 2,4 milhões de atendimentos (acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, orientação sobre uso de medicamentos, vacinação, testes rápidos e campanhas sobre diversos temas, como diabetes, tabagismo e asma).

O presidente do CFF acredita que esse movimento clínico que está em curso no país foi impulsionado também pela Lei nº 13.021/14, que reconheceu o papel das farmácias como unidades de assistência à saúde, e deve crescer mais e mais, com a tendência de maior integração do farmacêutico com as demais profissões da área de saúde.

“Os farmacêuticos são necessários e estão sendo valorizados, não só pelos pacientes, mas também pelos gestores dos sistemas e de estabelecimentos de saúde”, diz Walter Jorge João.

Ele acrescenta que os profissionais devem basear suas ações nas melhores evidências científicas, tomar decisões de forma compartilhada, levar em consideração o uso de outros medicamentos e os hábitos de vida da pessoa. Recomenda, ainda, comunicar adequadamente ao paciente, de forma clara e completa, as decisões e recomendações e acompanhar os resultados.

A prescrição farmacêutica ajuda a reduzir os altos índices de automedicação no Brasil. “A proposta foi colocar o conhecimento dos farmacêuticos a serviço da saúde da população, garantindo as condições para que o uso de medicamentos se reverta nos melhores resultados possíveis de serem obtidos, evitando danos”, argumenta o presidente do conselho.

Pesquisa feita pelo CFF e Datafolha, em abril, com 2.074 pessoas em todas as regiões do país, mostra que a automedicação é um hábito comum, nos últimos seis meses, a 77% dos entrevistados. Quase metade (47%) se automedicou pelo menos uma vez por mês e 25% todo dia ou uma vez por semana. Aponta ainda que 22% tiveram dúvidas sobre o uso de medicamentos que consumiram (a maioria sobre a quantidade ou dose), mesmo os prescritos. “É preciso evidenciar que o farmacêutico é o profissional da saúde com o conhecimento técnico para intervir nessas situações – é também o mais acessível”, diz. Está na linha de frente.

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